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A comissão da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão vai acompanhar as investigações do esquartejamento de Johnattan Kennedy Silva de Oliveira. Ele era detento e foi morto na manhã de domingo (5) dentro da Penitenciária Regional de Pinheiro, a 341 km de São Luís.
“Ele foi preso por portar uma arma de fabricação caseira conhecida como ‘garruncha’ e estava preso desde o dia 18 de julho. Assim que tomamos conhecimento solicitamos que membros da comissão que atuam na região e que fazem parte da comissão de Pinheiro possam apurar melhor o que havia acontecido”, afirmou Karolina Carvalho, presidente da comissão de política criminal e penitenciária da OAB.
Segundo a polícia, pelo menos 15 presos já foram ouvidos no inquérito que apura a motivação e circunstâncias do crime. Os restos mortais de Johnattan foram trazidos para o Instituto Médico Legal de São Luís, mas por se tratar de uma quase ossada não foi possível o reconhecimento do corpo.
A família vai aguardar o resultado de um exame de DNA comparando o material genético da vítima com o da mãe. O resultado deve sair em 40 dias.
“O rapaz era tutelado do Estado. O Estado é que tem o direito e o dever de resguardar a integridade física, moral e mental dele dentro do sistema prisional. A família provavelmente deva buscar uma reparação junto ao estado”, informou Karolina.
Segundo a Polícia Civil, Johnattan de Oliveira era conhecido como “De Menor” e teria sido assassinado após ordens de líderes de uma facção criminosa do qual ele fazia parte.
A polícia afirmou ainda que a ordem de execução partiu após Johnnattan ter matado um dos integrantes da mesma facção.
Do G1 MA