O silêncio sepulcral da prefeita de Central do Maranhão diante de um crime bárbaro é inaceitável. O caso de estupro que abalou a cidade não é apenas uma tragédia pessoal, mas um sintoma alarmante das violências que muitas mulheres enfrentam diariamente. A ausência de uma posição clara e firme da prefeita, que deveria ser uma referência de apoio e proteção, levanta questões sobre seu compromisso com a causa da defesa dos direitos humanos e da segurança das mulheres.
É chocante e decepcionante que a maior autoridade do município escolha se manter em silêncio em vez de se manifestar em apoio à vítima e à busca por justiça. Como mulher, sua voz deveria ser um farol de esperança e solidariedade, não uma sombra de indiferença. A liderança demanda coragem, especialmente em situações em que a vida e a dignidade humana estão em jogo.
A omissão da prefeita não apenas reflete uma falta de empatia, mas também envia uma mensagem negativa à comunidade. A postura esperada de uma líder é de firmeza e resiliência, fortalecendo a luta contra a violência de gênero e inspirando outras mulheres a se posicionarem. O silêncio não pode ser uma opção; ele perpetua a cultura do medo e da impunidade.
Essa situação é um chamado para que as lideranças se lembrem de sua responsabilidade social. Uma prefeita deve se erguer como defensora da justiça e da dignidade, tomando medidas concretas para garantir que crimes como esse sejam combatidos e que suas vítimas recebam o acolhimento e a justiça que merecem. A comunidade de Central do Maranhão não deve aceitar a falta de posicionamento como resposta. O momento exige ação e uma manifestação clara de que a violência de gênero não será tolerada. Que a prefeita rompa esse silêncio e lute junto à população por um futuro mais seguro e justo para todos.