Dilma negocia base de Alcântara com os EUA
A BASE DE ALCÂNTARA VOLTOU PARA A AGENDA
Elio Gaspari (Folha de S.Paulo)
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Centro de lançamento de foguetes em Alcântara |
Está
na agenda de negociações da doutora Dilma com o companheiro Obama o tema da
participação americana na base de lançamento de foguetes de Alcântara. Até 2000
os Estados Unidos mostraram interesse em operar na privilegiada localização da
base, pela sua proximidade da linha do Equador. A FAB não gostava da ideia de
criação de áreas restritas em seu território. À época, o PT foi um feroz
adversário da iniciativa. Eleito, Lula matou a conversa.
na agenda de negociações da doutora Dilma com o companheiro Obama o tema da
participação americana na base de lançamento de foguetes de Alcântara. Até 2000
os Estados Unidos mostraram interesse em operar na privilegiada localização da
base, pela sua proximidade da linha do Equador. A FAB não gostava da ideia de
criação de áreas restritas em seu território. À época, o PT foi um feroz
adversário da iniciativa. Eleito, Lula matou a conversa.
O
projeto de Alcântara é de 1983, já consumiu R$ 400 milhões, matou 21 cientistas
e não serviu para lançamento relevante. Atualmente, patina numa parceria com a
Ucrânia. (O programa espacial americano foi à Lua e a Marte, mas só matou 24
pessoas e um macaco).
projeto de Alcântara é de 1983, já consumiu R$ 400 milhões, matou 21 cientistas
e não serviu para lançamento relevante. Atualmente, patina numa parceria com a
Ucrânia. (O programa espacial americano foi à Lua e a Marte, mas só matou 24
pessoas e um macaco).
Pode
ser boa ideia, mas vale lembrar que nos anos 50, quando JK permitiu que os
Estados Unidos montassem uma base de rastreamento de mísseis em Fernando de
Noronha, a charanga nacionalista assegurava que a operação resguardaria a
soberania nacional na ilha.
ser boa ideia, mas vale lembrar que nos anos 50, quando JK permitiu que os
Estados Unidos montassem uma base de rastreamento de mísseis em Fernando de
Noronha, a charanga nacionalista assegurava que a operação resguardaria a
soberania nacional na ilha.
Por
baixo do pano, aceitaram um documento americano pelo qual alguns equipamentos
ficariam fora da área de acesso dos brasileiros. Com isso, um oficial
brasileiro foi barrado ao tentar entrar numa sala. Quando o ministro da Guerra
Henrique Lott quis empunhar uma causa nacionalista em torno da proibição, o
caso foi ao Estado-Maior do Exército, e o coronel encarregado do assunto
respondeu:
baixo do pano, aceitaram um documento americano pelo qual alguns equipamentos
ficariam fora da área de acesso dos brasileiros. Com isso, um oficial
brasileiro foi barrado ao tentar entrar numa sala. Quando o ministro da Guerra
Henrique Lott quis empunhar uma causa nacionalista em torno da proibição, o
caso foi ao Estado-Maior do Exército, e o coronel encarregado do assunto
respondeu:
“Tais
restrições foram aceitas por Vossa Excelência.”
restrições foram aceitas por Vossa Excelência.”
Ele
se chamava Ernesto Geisel.
se chamava Ernesto Geisel.
Do blog do Raimundo Garrone
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