A coluna
“Hoje é dia de…”, do Jornal O Estado do Maranhão, edição de ontem, 11, trouxe
artigo do ex-presidente Academia Maranhense de Letras (ALM), Jomar Moares, onde
o acadêmico faz um merecido reconhecimento do trabalho do professor Natalino
Salgado. Veja:
“Hoje é dia de…”, do Jornal O Estado do Maranhão, edição de ontem, 11, trouxe
artigo do ex-presidente Academia Maranhense de Letras (ALM), Jomar Moares, onde
o acadêmico faz um merecido reconhecimento do trabalho do professor Natalino
Salgado. Veja:
O reitor Natalino Salgado
“Universidade
promotora de atos de intolerância que beiram à barbárie, será tudo, menos
universidade.”
promotora de atos de intolerância que beiram à barbárie, será tudo, menos
universidade.”
A despeito de encontrar-se no pleno exercício do
Reitorado mais dinâmico e frutuoso de quantos até hoje teve a Universidade
Federal do Maranhão, o atual Reitor, Professor Doutor Natalino Salgado Filho,
vem de enfrentar, por inusitado e até absurdo que pareça, uma das mais sórdidas
e despropositadas agressões já perpetradas no âmbito dessa instituição ainda de
tenra idade e de importância menor, mesmo quando comparada com suas congêneres
nacionais. E note-se que estas, lamentavelmente, por sua vez, não ocupam nenhum
lugar destacado no conjunto de grandes, não direi, que seria exagero em
demasia, mas das boas, das razoáveis universidades do mundo.
Reitorado mais dinâmico e frutuoso de quantos até hoje teve a Universidade
Federal do Maranhão, o atual Reitor, Professor Doutor Natalino Salgado Filho,
vem de enfrentar, por inusitado e até absurdo que pareça, uma das mais sórdidas
e despropositadas agressões já perpetradas no âmbito dessa instituição ainda de
tenra idade e de importância menor, mesmo quando comparada com suas congêneres
nacionais. E note-se que estas, lamentavelmente, por sua vez, não ocupam nenhum
lugar destacado no conjunto de grandes, não direi, que seria exagero em
demasia, mas das boas, das razoáveis universidades do mundo.
Um bom e honesto objetivo a seguir e perseguir, com
muitas possibilidades de sucesso, seria a luta diuturna para fazer ombrear a
nossa querida UFMA com as boas, e até mesmo com as melhores universidades
nacionais. Afinal de contas, habitamos a galáxia Brasilis, e não outra.
muitas possibilidades de sucesso, seria a luta diuturna para fazer ombrear a
nossa querida UFMA com as boas, e até mesmo com as melhores universidades
nacionais. Afinal de contas, habitamos a galáxia Brasilis, e não outra.
O grande problema é saber quais caminhos tomar para
atingir tais fins. Como a marcha das grandes jornadas começa com o passo
inicial e prossegue à medida em que não sofra soluções de continuidade, o leque
de oportunidades que não devem ser desperdiçadas se oferece ao engrandecimento
e consolidação institucional da Universidade Federal do Maranhão, entidade que
precisa ter clareza quanto ao papel que lhe cabe exercer em nossa comunidade.
atingir tais fins. Como a marcha das grandes jornadas começa com o passo
inicial e prossegue à medida em que não sofra soluções de continuidade, o leque
de oportunidades que não devem ser desperdiçadas se oferece ao engrandecimento
e consolidação institucional da Universidade Federal do Maranhão, entidade que
precisa ter clareza quanto ao papel que lhe cabe exercer em nossa comunidade.
Uma universidade é, por definição, um organismo
destinado a atuar no meio em que se insere, de modo proativo e obrigatoriamente
superior. Universidade promotora de atos de intolerância que beiram à barbárie,
será tudo, menos universidade.
destinado a atuar no meio em que se insere, de modo proativo e obrigatoriamente
superior. Universidade promotora de atos de intolerância que beiram à barbárie,
será tudo, menos universidade.
Não quero parecer alguém com pretensões de ministrar
lições a quem quer que seja, pois apesar do tratamento que se me pespegou, por
causa do cursinho pré-vestibular que mantive por alguns anos com meu amigo e
confrade José Chagas, não sou nem jamais fui professor. Ressalvo que se o
fosse, teria grande orgulho de sê-lo, pelo grande respeito que cultivo por essa
nobre missão, que não se limita apenas ao ato de dar aulas, ato não raras vezes
praticado burocrática, quando não burrocraticamente.
lições a quem quer que seja, pois apesar do tratamento que se me pespegou, por
causa do cursinho pré-vestibular que mantive por alguns anos com meu amigo e
confrade José Chagas, não sou nem jamais fui professor. Ressalvo que se o
fosse, teria grande orgulho de sê-lo, pelo grande respeito que cultivo por essa
nobre missão, que não se limita apenas ao ato de dar aulas, ato não raras vezes
praticado burocrática, quando não burrocraticamente.
Porque o professor dotado da plena consciência de suas
funções, não ignora jamais que a plenitude dessa alta e nobre missão
compreende, necessariamente, o papel de educador, indissoluvelmente imbricado
com o ato de ministrar aulas.
funções, não ignora jamais que a plenitude dessa alta e nobre missão
compreende, necessariamente, o papel de educador, indissoluvelmente imbricado
com o ato de ministrar aulas.
Daí se haverá de necessariamente concluir que um
professor que igualmente se preze e que preze a instituição a que pertence,
jamais incorrerá na falta de compostura de açular jovens alunos seus à prática
de cafajestadas como a que consistiu em irem à porta do imóvel particular em
que residem o reitor Natalino Salgado Filho e seu familiares, e ali proferirem
agressões verbais que não condizem com procedimento minimamente civilizado.
professor que igualmente se preze e que preze a instituição a que pertence,
jamais incorrerá na falta de compostura de açular jovens alunos seus à prática
de cafajestadas como a que consistiu em irem à porta do imóvel particular em
que residem o reitor Natalino Salgado Filho e seu familiares, e ali proferirem
agressões verbais que não condizem com procedimento minimamente civilizado.
Noutra frente de impertinências inadmissíveis,
estudantes acolitados por professores que não têm respeito de nem por si mesmos
nem pelos demais, interromperam abusiva e ilegalmente no trânsito público na
barragem do Bacanga, a pretexto de manifestarem insatisfação com demandas
gestadas no interior do campus Universitário da UFMA.
estudantes acolitados por professores que não têm respeito de nem por si mesmos
nem pelos demais, interromperam abusiva e ilegalmente no trânsito público na
barragem do Bacanga, a pretexto de manifestarem insatisfação com demandas
gestadas no interior do campus Universitário da UFMA.
Sabe-se que o direito à livre manifestação é uma das
conquistas da democracia. E direito inalienável, a ser exercido em toda sua
plenitude, sob pena de grave prejuízo à vida democrática. Acontece, porém, que
um princípio que de todos não deve ser ignorado estabelece que meu direito vai
até onde começa o de meu semelhante.
conquistas da democracia. E direito inalienável, a ser exercido em toda sua
plenitude, sob pena de grave prejuízo à vida democrática. Acontece, porém, que
um princípio que de todos não deve ser ignorado estabelece que meu direito vai
até onde começa o de meu semelhante.
É fácil, à vista do exposto, concluir que a pretexto
de exercer o direito de livre manifestação, professores e estudantes deixaram
frontalmente malferido o direito igualmente democrático de outros, que consiste
no direito de ir e vir livremente.
de exercer o direito de livre manifestação, professores e estudantes deixaram
frontalmente malferido o direito igualmente democrático de outros, que consiste
no direito de ir e vir livremente.
Esses abusos, porque altamente afrontosos à dignidade
da pessoa humana, custa crer que hajam sido praticados com a participação
direta e ostensiva de uma parcela (ínfima que seja, numericamente falando), da
comunidade universitária, tida e havida como de nível superior. Superior em
quê? Ou a quê?
da pessoa humana, custa crer que hajam sido praticados com a participação
direta e ostensiva de uma parcela (ínfima que seja, numericamente falando), da
comunidade universitária, tida e havida como de nível superior. Superior em
quê? Ou a quê?
A verdade dos fatos, que se oculta nas rodobras de uma
cortina de fumaça e despistamento mal dissimulado, é que, com a proximidade das
eleições internas da UFMA e também com a aproximação dos grandes pleitos
eleitorais de onde sairão os novos mandatários do Legislativo e do Executivo
estadual e federal, as vivandeiras de plantão aprestam-se para entrar em
atividade.
cortina de fumaça e despistamento mal dissimulado, é que, com a proximidade das
eleições internas da UFMA e também com a aproximação dos grandes pleitos
eleitorais de onde sairão os novos mandatários do Legislativo e do Executivo
estadual e federal, as vivandeiras de plantão aprestam-se para entrar em
atividade.
Nesse contexto, partidos de opereta, que conspurcam e
aviltam nossa vida política mediante expedientes de politicalha; simulacros de
agremiações partidárias, tão esquálidas na compleição eleitoral, tudo fazem
para atingir e balburdiar a mais operosa e respeitável administração de quantas
já teve nossa jovem Universidade, que necessita, dramaticamente, de não sofrer
retrocessos na sua caminhada em busca da excelência longínqua ainda, mas
passível de ser alcançada, desde que obstáculos não se interponham no longo
percurso a cumprir.
aviltam nossa vida política mediante expedientes de politicalha; simulacros de
agremiações partidárias, tão esquálidas na compleição eleitoral, tudo fazem
para atingir e balburdiar a mais operosa e respeitável administração de quantas
já teve nossa jovem Universidade, que necessita, dramaticamente, de não sofrer
retrocessos na sua caminhada em busca da excelência longínqua ainda, mas
passível de ser alcançada, desde que obstáculos não se interponham no longo
percurso a cumprir.