Um conjunto de dez obras, de responsabilidade do Governo do Estado, encontram-se paradas no município de Pinheiro, com edificações tomadas pelo mato e sujeira, sujeitas a intempéries e depreciação. Entre elas: a construção dos Centros de Assistência Social (CRAS e CREAS), que prestam relevante trabalho social a pessoas carentes; o Parque Empresarial [Distrito Industrial], o Centro Profissionalizante de Educação Integral, a Delegacia de Polícia, o Instituto Médico Legal (IML) , Sistemas de Abastecimento de Água e o Centro de Hemodiálise.
A falta do Centro de Hemodiálise, por exemplo, transformou, somente em Pinheiro, a vida de 25 pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves em um verdadeiro inferno. Para que se tenha uma ideia, são idas e vindas a São Luís em viagens dolorosas, transformando as rodovias maranhenses em “procissões de ambulâncias”, onde cidadãos são penitenciados pela inércia e a falta de compromisso e responsabilidade do governo estadual com a saúde pública no Maranhão.
Vale ressaltar que o próprio governador e o então secretário de Estado da Saúde. Marcos Pacheco, assumiram o compromisso de entregar o Centro em pleno funcionamento em, no máximo, seis meses. Mas, o que fizeram? Absolutamente nada. Ou melhor: transformaram esperança do renascimento da vida de inúmeras pessoas em escombros da maldade.
Tudo isso, por que Dino quer, a todo custo, eleger como prefeito de Pinheiro, o médico Leonardo Sá, o mesmo que foi diretor e continua dando as cartas no Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago, que a Baixada apelidou de o Hospital da Morte.
Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS) revelaram que no período de outubro de 2015 a agosto deste ano ocorreram 199 mortes no Hospital – uma média absurda de quase 20 morte por mês.
Ou governador Flávio Dino não conhece essa realidade ou deve ter sofrido um surto de amnésia muito providencial ou, ainda, prefere faltar com a verdade. Em vídeo gravado para o candidato Leonardo Sá (PCdoB), Dino vocifera que a cidade de Pinheiro viveu anos de abandono. Só que ele, o governador, esqueceu de registrar, no vídeo, alguns fatos curiosos.
É bom lembrar que, logo que assumiu o governo, Dino paralisou todas as obras que estavam sendo executadas pelo governo do Estado em Pinheiro e não repassou nenhum recurso dos convênios firmados com administração municipal para a conclusão de obras importantes como a Rodoviária e todas as vias de acesso que estão sendo implantadas ou recuperados no Plano de Mobilidade Urbana de Pinheiro.
Com o esforço da administração municipal, a Rodoviária está sendo concluída com recursos próprios e será entregue neste sábado, dia 3, marcando as celebrações dos 160 anos de Pinheiro. E, numa demonstração de desrespeito ao cidadão de Pinheiro, o Governo usa os recursos sonegados aos pinheirenses no “asfaltamento” de vias muito malfeitas e fora dos padrões razoáveis de qualidade em seu programa “Mais Asfalto”, apelidado pela população de “Sorinzal”, pela qualidade precária. Recentemente, o secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto, esteve na cidade de Pinheiro, vistoriando essas obras, classificadas pela população como “caça-votos” do candidato comunista.
Já o Parque Empresarial, ao contrário do de Timon já entregue e em funcionamento, o de Pinheiro permanece entregue ao mato.