No cargo, desde 18 de março de 2015, o filho de Genésio esteve na função por exatos 12 meses, tendo recebido do Governo mensalmente a soma de R$ 4.917,50, o que corresponde a mais de R$ 60 mil no ano para fazer literalmente nada, já que o cargo, como ele mesmo disse, era “figurativo” (reveja aqui)
Genesinho permaneceu no cargo até ser exonerado por Dino no último minuto do segundo tempo, sempre resistindo em largar o osso cujo salário, conforme dito por ele mesmo, era insuficiente para lhe garantir a sobrevivência e, convenhamos, para bancar negócios como a compra de um imóvel (do qual foi ameaçado de despejo) junto ao agiota Pacovan, avaliado em R$ 1,5 milhão de reais. (reveja aqui).
Em dezembro último, o filho de Zé Genésio, em entrevista ao canal de TV de sua família, tentou dar um xeque-mate no Governador anunciando a saída do governo, algo que não passou de bravata, já que permaneceu no cargo até agora.De sua passagem pela tal Superintendência, de concreto não resta nada, nenhuma ação por ele encampada, nenhuma “articulação” junto ao Governo em favor de Pinheiro e da Baixada, nenhum pleito ou pedido que possa justificar o dinheiro recebido do Governo nesse ano. A não ser, talvez, as tentativas de achaques junto aos fornecedores da Hemomar, que culminaram com a exoneração de sua mulher, Thaiza Genésio, do cargo comissionado que ocupava naquele órgão.
Diante desse fato, perguntar não ofende. Mas e agora, sem essa bonificação que Dino gentilmente lhe concedeu durante um ano, Luciano Genésio vai viver de quê mesmo? Viverá às expensas da mulher defenestrada da Hemomar por tentativa de extorsão ou da mamãe investigada por desvios de recursos na gestão de Zé Arlindo? Ou será dos rendimentos da Band, que ele mesmo admite em redes sociais servem apenas para bancar agregados que diariamente latem em seu nome? Ou dos negócios que ele diz ter?