Matinha – Acusados de homicídio, tentativa de homicídio e tráfico de drogas vão a júri

Nos próximos dias 16 e 17, júris promovidos pela comarca de Matinha levam ao banco de réus acusados de homicídio e de tentativa de homicídio. Presididos pelo juiz Celso Serafim Júnior, os julgamentos acontecem na Colônia de Pescadores do município.

No primeiro dia de julgamento, Rayan Silva Ribeiro responde por tentativa de homicídio praticada contra Amistroques Penha Santos. O crime, ocorrido no dia 15 de janeiro de 2015, por volta das 02h30, na casa da vítima, contou com a participação de outro acusado, Luzenilson Mota Lindosos, conhecido como “Gordinho”, além de um terceiro citado em depoimentos como participante do crime, Júnior.

Vingança – À Polícia, Amistroques contou que na ocasião do crime estava dormindo quando, por vota das 02h30, foi acordado por Luzenilson, pedindo água. Ao abrir a porta, teria sido surpreendido por Ryan, que o atacou com um facão, esfaqueando-o em várias partes do corpo. A vítima afirmou ainda que já havia sido ameaçado de morte pelo acusado, que acredita que ele (vítima) teria participado da morte do pai do réu (Ryan).

Em interrogatório Ryan confessou a tentativa de homicídio. De acordo com as declarações do réu, no dia do crime ele teria se deslocado até a casa da vítima em companhia de Luzenilson e de outra pessoa identificada como “Júnior”. A intenção era matar Amistroques, uma vez que o mesmo teria matado seu pai  (Ryan) e por isso ele queria se vingar. O réu informou ainda que, quando soube que não havia matado a vítima, comprou um revólver. Luzenilson negou as afirmações.

Drogas – No júri a ser realizado no próximo dia 17, os acusados Antonielson Oliveira Nunes, Daniel Gonçalves Silva e Joberval Pinto Pacheco, o “Jobinho” que respondem pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio e tentativa de homicídio, além de Geovane Aires Pereira, o “Thoca”, como é conhecido, acusado de tentativa de homicídio.

Segundo a denúncia, no dia 18 de janeiro de 2014, por volta das 21h, em um clube localizado no município, um desentendimento inicial entre Geovani e Anderson Marlos da Silva, o “Saci”, gerou uma briga corporal na qual se envolveram todos os acusados e que culminou com a morte do dono do clube, Claudiner Alves Silva, atingido por um tiro de revólver disparado por Daniel, além de lesões causadas por disparos de arma de fogo  em  Anderson e em outra vítima, Everaldo Sousa Rodrigues.

Consta da denúncia que Anderson foi atingido no ouvido por tiro à queima-roupa disparado por Joberval, enquanto que Everaldo foi atingido no joelho por tiro de Daniel.

De acordo com o processo, após os crimes os denunciados fugiram, tendo sido presos em flagrante na companhia de um menor com o qual foram encontradas 13 (treze) “pedras” de crack.

 

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