Penitenciária de Pedrinhas faz 47 anos e reforma prevê melhorias aos detentos

Antes de localizar-se na área de Pedrinhas, a primeira Penitenciária do
estado foi construída no bairro dos Remédios, no Centro da capital, e
foi criada com a intenção de separar os presos pela ordem ou grau das
penas, fazendo o papel apenas de casa de correção. Em seguida, começou a
apresentar características de Penitenciária Estadual, já se utilizando
de recursos do governo para obtenção de agentes de segurança,
alimentação, vestuário e demais serviços. 

Na época, projetos de
ressocialização aos detentos, como oficinas de alfaiate e de sapateiro,
já faziam parte das atividades da penitenciária. Em 1948, dois anos após
a abertura da unidade no centro, foi feita a transferência para o
município de Alcântara, onde também se enfrentou os mesmos problemas da
localidade anterior já que a estrutura não compunha a segurança
necessária e ainda prejudicou a questão turística da cidade. 

A
mudança para a mais nova Penitenciária do estado, intitulada
Penitenciária de Pedrinhas, ocorreu em 12 de dezembro de 1965, quando
esta foi inaugurada durante a gestão do governador Newton de Barros
Belo, e permitia um total de 120 presos em suas instalações. 

Situada
a 15 km da Cidade de São Luís, à margem da BR-135, com uma área de 122
hectares, a Penitenciária de Pedrinhas passou por várias adaptações e
desencadeou a criação de um Complexo para atender às necessidades quanto
à quantidade de detentos. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas é
integrado pelo Presídio Feminino, Centro de Custódia de Presos de
Justiça (CCPJ), Casa de Detenção (Cadet), Presídio São Luís I e II,
Triagem, o Centro de Detenção Provisória (CDP).

A unidade passou por
uma reforma geral na área da entrada, na sala de revista e em outras
áreas do complexo. Cabe destacar a dificuldade que se tem em
reestruturar uma instituição tão antiga quanto a Penitenciária de
Pedrinhas.

O núcleo de saúde já foi finalizado e dispõe de
atendimento odontológico, psiquiátrico e de assistente social todos os
dias, enfermeiros e técnicos de enfermagem 24 horas, bioquímicos, exames
de raios-X, testes de HIV, hepatite e vacinação. Os internos também já
têm disponível a biblioteca que foi totalmente reformada e entregue
juntamente com o departamento de saúde. 

Das obras em andamento,
resta finalizar o pavilhão dos presos da capital e a construção da
quadra que dividirá os detentos do interior dos de São Luís.
Inicialmente, a proposta é que a unidade seja dividida em três
pavilhões, sendo que dois destes, o A e o 7, como são denominados, já
estão em funcionamento. Estão sendo executados, no momento, o acabamento
do último pavilhão, a quadra e, posteriormente, serão finalizados os
locais onde irão funcionar as oficinas. 

Toda obra deverá estar
finalizada até o final do mês de agosto e trará para a comunidade
carcerária uma melhor qualidade de vida dentro da instituição.

fonte: o Imparcial

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