O PCdoB e o ex-deputado federal Flávio Dino
montaram nestas eleições um esquema com vistas ao pleito de 2014.
Pelo esquema, Dino deixaria de ser candidato
a prefeito de São Luís – que considera menor ao seu projeto de poder – e
usaria palanques de aliados para fazer campanha antecipada para as eleições de
2014.
Foi assim que construiu em São Luís,
Imperatriz e outros municípios, candidaturas que serviam perfeitamente aos seus
interesses – gente sem lastro, com perfil de submissão às suas idéias e absolutamente
atrelada ao próprio Dino.
Só faltou combinar com o eleitor.
Em São Luís, o candidato inventado por Flávio
é o deputado federal Edivaldo Holanda (PTC), que não conseguiu – pelo menos até
agora – conquistar a confiança do eleitor. Em Imperatriz, o nome dinista é o
deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT), que despenca pesquisa após pesquisa.
O comunista apoia outros candidatos – em
Timon e Caxias, por exemplo; mas nestes municípios, os candidatos já são fortes
por si só, independentemente do apoio ou não do líder do PCdoB.
Em Timon, Luciano Leitoa (PSB) é fruto de um
grupo que disputa o poder no município há pelo menos duas décadas. Em Caxias,
Leonardo Coutinho (PSB) tem o apoio de ninguém menos que Humberto Coutnho
(PDT), um dos principais líderes regionais.
Além disso, a vitória dos dois não significa
atrelamento automático ao projeto do PCdoB em 2014.
Os Coutinho já deixaram claro que há condição
para o apoio a Dino. Em Timon, os Leitoa têm independência suficiente para
decidir só em 2014 o que farão em 2014.
O esquema dinista deve ser derrotado também
em São José de Ribamar, Balsas, Pinheiro, Codó, Barra do Corda, Santa Inês e
vários outros municípios de grande e médio porte.
Se pretendeu antecipar as eleições usando
palanques de candidatos a prefeito, Flávio Dino começa a experimentar mais um
fracasso de suas estratégias.
Que poderá se consolidar em 2014…
fonte:blog do Marco Aurélio D’Eça