Vitor Mendes lamenta morte de Moema e fala da não liberação de recursos da saúde

Em
pronunciamento na sessão desta segunda-feira (20), o deputado Vitor Mendes (PV)
lamentou a morte da pinheirense Moema de Castro Alvim, ocorrida no dia 17, aos
72 anos de idade. Ela era professora aposentada do Departamento de Patologia da
Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
O
parlamentar pediu que a Mesa Diretora da Assembleia que envie uma nota de pesar
à família. Vitor Mendes disse que Moema era esposa do pintor e artista
Fransoufer, este nascido na cidade de Bequimão, e membro da Academia
Pinheirense de Letras.
“Ela também
era membro da Sociedade Brasileira de Parasitologia, da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, enfim, de vários outros títulos, mas o que mais interessa de
todos esses títulos que era uma pinheirense orgulhosa, uma pessoa muito boa e
que levava de forma positiva a imagem da nossa cidade em seus textos e suas
publicações. Ela vai deixar muita saudade e era uma pessoa de um conceito muito
bom e de uma memória positiva e que levava essa mensagem de todos os
pinheirenses de forma muito altiva e altruísta; essa talvez seja a memória mais
ideal que a gente possa resumir a essa ilustre cidadã e colega Moema de Castro
Alvim”, afirmou.
DINHEIRO E
FAMEM – O segundo assunto tratado pelo parlamentar foi a não liberação de
recursos da área de saúde para municípios, que havia sido acertado entre a
Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) e o Banco do Brasil.
O deputado
disse que já havia tratado do assunto em sessão anterior informando do não
recebimento dos recursos na área de saúde por alguns municípios em função de um
TAC assinado com o MPF e o Banco do Brasil.
“Para a
minha surpresa, logo depois do nosso depoimento, aqui na Assembleia, a Famem
realizou uma reunião com o Ministério Público Federal, com o Banco do Brasil e
deram encaminhamento para solucionar esse problema. Acredito que esse
encaminhamento ainda está em nível burocrático, porque entrei em contato com
mais ou menos 10 prefeitos e o problema persiste, a saída seria agora a geração
de um boleto para que os municípios pudessem receber os convênios, os recursos
oriundos da produtividade das AIHs na área de saúde”, relatou.
Mendes
contou que a Famem publicou nota dizendo que tinha feito um acordo, “mas até
hoje esse acordo ainda não foi cumprido, e aí eu rogo reconhecendo que a Famem
fez a parte dela, mas principalmente ao Ministério Público Federal e ao Banco
do Brasil, que eles ultrapassem as vias administrativas, burocráticas e
consigam logo uma solução para esse problema”.
De acordo
com o parlamentar, “quem está sofrendo com o problema é a população do interior
do Estado, principalmente os prefeitos que estão sem condições de pagar os
médicos, os seus fornecedores e a saúde, que já é um gargalo na vida de
qualquer gestor, está mais em dificuldade em função dessa burocracia, desse
entrave ocorrido entre o Ministério Público Federal e o Banco do Brasil”.

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