Cabo Campos e Othelino Neto defendem MP sobre defesa de policiais

Em pronunciamento na sessão desta
segunda-feira (9), os deputados Cabo Campos (PPS) e Othelino Neto (PCdoB)
defenderam a Medida Provisória, baixada pelo governador Flávio Dino (PCdoB),
determinando que a Procuradoria Geral de Justiça defenda os policiais
militares, policiais civis, Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários, que
venham a matar em confronto com bandidos.
Os dois rebateram
nota de repúdio da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), que critica
a proposta de dar maiores garantias aos policiais e que os agentes estariam
querendo uma “licença para matar”. Cabo Campos informou que vai fazer um novo
pronunciamento sobre o assunto, na terça-feira (10), dando maiores detalhes
sobre os riscos de morte e os baixos salários recebidos pela categoria.
“Vou mostrar o meu
contracheque para que os senhores saibam que, quando um policial militar vai
para um combate contra a criminalidade, em defesa de si ou em defesa de outrem,
se o meliante vier a tombar, o policial não tem condições financeiras para
arcar com os serviços advocatícios”, explicou o deputado Campos.
O parlamentar
afirmou também que a nota da SDMH é uma ofensiva. “Nós não podemos, em hipótese
alguma, aceitar que aqueles que fazem a segurança pública do nosso Estado
fiquem de mãos amarradas”, afirmou. “Quando ele tomba, a esposa passa seis
meses para receber seu salário. Então para mim esta nota dos Direitos Humanos é
uma ofensa, uma ofensa a mim e aos meus irmãos de farda”, criticou.
CONFUSÃO.
O deputado Othelino
Neto, primeiro vice-presidente da Assembleia, falou em seguida sobre o assunto
e disse que a nota da SMDH faz confusão com a temática. “O título da nota nada
tem a ver com a Medida Provisória. Parece até, deputado Cabo Campos, que leram
outra Medida Provisória para dar aquele título”, afirmou.
Othelino Neto
explicou que a Medida Provisória visa dar segurança jurídica ao policial, como
um agente importante e fundamental de segurança pública em qualquer lugar. “O
que não se pode conceber é que o policial militar continuasse tendo que, depois
de se envolver em algumas circunstâncias de trabalho, ele próprio contratar o
advogado, ainda mais recebendo o salário que recebe”, justificou.

 Agência Assembleia

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