Um grupo de auxiliares e técnicos de enfermagem de Guimarães está levantando a voz contra descontos injustificados em seus salários e atrasos no pagamento do retroativo do piso da enfermagem. Em meio a essa batalha, outros profissionais também alegam que não receberam o piso salarial, nem férias, décimo terceiro ou adicional.
A denúncia vem à tona em um momento em que o município de Guimarães está prestes a receber um valor considerável de R$ 243.216 mil reais do Ministério da Saúde. Este montante é parte do auxílio complementar da União destinado ao pagamento do Piso Nacional da Enfermagem para estados e municípios. O primeiro repasse ocorreu em 21 de agosto de 2023, retroativo aos meses de maio a julho, incluindo o 13º salário.
Apesar das expectativas, alguns profissionais de saúde de Guimarães relatam que seus salários foram drasticamente reduzidos, deixando-os perplexos e frustrados. Um dos profissionais, que preferiu não se identificar, afirmou: “Meu salário veio menor do que eu recebia. São descontos demais. Trabalhamos duro para receber uma quantia insuficiente.”
Além disso, há relatos de que alguns profissionais contratados não receberam férias, décimo terceiro e adicional. Essa situação coloca uma pressão adicional sobre esses trabalhadores que estão na linha de frente do sistema de saúde, desempenhando um papel crucial na comunidade.
O Ministério da Saúde anunciou que seguirá um cronograma para o pagamento das parcelas até dezembro, incluindo o 13º salário, totalizando nove etapas ao longo de 2023. O repasse do retroativo, referente ao período de maio a agosto de 2023, deve ser pago até o dia de 20 de setembro pela ´prefeitura de Guimarães. No entanto, a incerteza paira sobre se esses pagamentos serão feitos dentro do prazo estabelecido, o que causa preocupações legítimas entre os profissionais de saúde de Guimarães.
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