Entidades homenagearão o 83º aniversário de José Sarney

Fundação
da Memória Republicana Brasileira, em parceria com a Academia
Maranhense de Letras (AML), realizará nos dias 10, 11 e 12 deste mês, no Convento
das Mercês, o primeiro de uma série de seminários literários, a serem
promovidos pela instituição. A atividade tem como objetivo difundir a produção
literária dos escritores e intelectuais maranhenses, com ciclos de palestras e
exposições. O Seminário Literário vai homenagear o imortal da Academia
Brasileira de Letras e patrono da Fundação, José Sarney, que completará 83 anos
no dia 24.

Na quarta-feira (10), primeiro dia do evento, às 17h, o escritor membro da AML
Sebastião Moreira proferirá a palestra Sarney, um homem de Letras, em que fará
uma síntese da vida acadêmica do homenageado, ressaltando sua contribuição para
o cenário literário do Maranhão e do Brasil. Na quinta-feira, (4), o
professor e pesquisador Dyêgo Martins tecerá comentário sobre o prelúdio da
carreira do ex-presidente como romancista. Já a escritora e imortal da AML,
Ceres Costa Fernandes, destacará a obra em prosa do ex-presidente do país, em
palestra no dia 12.

A presidente da Fundação da Memória Republicana Brasileira, Anna Graziella
Costa, destaca a realização do evento como parte importante do cumprimento das
finalidades institucionais de incentivo a estudos e projetos de natureza
cultural.
“Este
primeiro Seminário Literário integra um calendário fixo da FMRB, que prevê a
realização de vários outros eventos de natureza cultural e educacional. A
população tem à sua disposição um espaço, datado do século XVII, que revela
parte significativa da História do Maranhão, sendo muito bem utilizado para
debates intelectuais e de fomento à pesquisa sobre a farta produção literária
dos escritores maranhenses”, explicou.

Além dos debates
O evento
promoverá também, na quarta-feira (10), a exposição A vida intelectual de
José Sarney, patrono da Fundação da Memória Republicana Brasileira
, que
ficará em aberta ao público até o dia 10 de maio. A mostra apresentará por meio
de peças dos quatro acervos da FMRB um panorama da trajetória literária do
escritor maranhense, que incluirá desde a exposição de exemplares de livros
publicados pelo autor até a exibição de um vídeo
com imagens de encontros do homenageado com importantes nomes da literatura mundial.
Do acervo
museológico, estão a réplica do fardão da ABL, usado por José Sarney, além do
seu diploma como imortal da Academia, onde ocupa atualmente a cadeira de nº 39,
que pertenceu ao também maranhense Graça Aranha e a Santos Dumont. Também estará
na exposição à toga usada pelo ex-presidente na solenidade em que lhe foi
conferido o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra e os
medalhões das Tradições de Coimbra, ofertados a ele durante a solenidade.
“Também
selecionamos desse acervo algumas charges, caricaturas e gravuras, publicadas
em diversos jornais do País, que retratam parte da história literária de José
Sarney, bem como alguns episódios importantes do período em que ele esteve na
Presidência do Brasil”, informou a chefe de museologia da FMRB e uma das
curadoras da exposição, Lenir Pereira.

Do acervo textual, serão expostos manuscritos de poemas, os discursos de posse
na AML e na ABL e jornais que registraram fatos importantes da carreira
acadêmica de Sarney. Já do acervo bibliográfico foram selecionados livros do
escritor em língua portuguesa, além de publicações em outras línguas para as
quais suas obras foram traduzidas, com destaque para Saraminda. As obras estão
disponíveis para consulta e leitura na Biblioteca Padre Antônio Vieira, na
FMRB.

“Nós também produzimos um vídeo com registros fotográficos e em áudio do
homenageado na tentativa de trazer uma dinâmica para a exposição. O vídeo traz
fotos de encontros do homenageado com o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez
e com um dos mais importantes escritores modernistas brasileiros, como Jorge
Amado, Rachel de Queiroz e Ferreira Gullar. Essas são imagens que estão em
nosso acervo e foram digitalizadas para que a população tivesse acesso”, contou
Sueli Barbosa, chefe do acervo audiovisual da FMRB.
Do Imparcial

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