Mesa Diretora baixa Resolução e CPI dos Combustíveis deverá ser instalada nesta quinta

Resolução Administrativa, baixada nesta
quarta-feira (02) pela Mesa Diretora, constituiu a CPI dos Combustíveis.

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa
baixou, nesta quarta-feira (02), a Resolução Administrativa nº 203/2014 que
constitui a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa apurar, no prazo
de até 120 dias, o abusivo aumento dos preços dos combustíveis e a possível
formação de cartel entre empresários do setor na capital maranhense. A primeira
reunião está prevista para acontecer, nesta quinta-feira (03), na Sala das
Comissões, logo após a sessão ordinária, para definir quais deputados serão
presidente e relator.
Após as indicações feitas pelos líderes
dos blocos parlamentares, a CPI passa a ser composta pelos deputados Othelino
Neto (PCdoB), André Fufuca e Jota Pinto (DEN), Carlos Amorim (PDT), César Pires
(DEM), Roberto Costa (PMDB) e Francisca Primo (PT), na condição de titulares.
Ficaram como suplentes Bira do Pindaré (PSB), Camilo Figueiredo e Raimundo
Louro (PR), Neto Evangelista (PSDB), Alexandre Almeida (PTN) e Doutor Pádua
(PRB).
Segundo Othelino
Neto, membro e autor do requerimento da CPI, a Comissão já deverá começar a
ouvir os envolvidos na próxima semana. Segundo ele, o
objetivo não é condenar previamente os empresários do setor, mas possibilitar
que a Assembleia Legislativa contribua para evitar abusos nos preços dos
combustíveis, o que vem acontecendo com frequência na capital maranhense.
“A
sociedade não pode continuar sendo ultrajada, explorada. Essa história de
preços combinados é um crime grave contra a economia, afinal de contas, as
pessoas ficam sem opção de procurar um posto com valores mais baixos. Então é
preciso realmente que a Assembleia dê a sua colaboração para acabar, de uma vez
por todas, com esse problema”, argumentou Othelino Neto.
Cartelização.
Essencial para os trabalhos da CPI, uma investigação do Ministério
Público confirmou que existe mesmo “cartelização” do preço dos combustíveis na
capital maranhense e que o valor cobrado não é mais combinado tão-somente por
avenidas e bairros, mas sim em toda a cidade.

“O que existia antes
era uma combinação de preço por bairro. Agora, eles criaram mais força e, sem
nenhum pudor, colocaram o mesmo preço na cidade inteira”, disse a promotora do
Consumidor, Lítia Cavalcante

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