Othelino levanta debate sobre Segurança e destaca ações de combate à criminalidade

Segundo o deputado do PCdoB,
quem diz que o atual governo não investe em Segurança Pública está movido por
uma extrema má vontade política
O
deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) abriu um extenso debate, na sessão
desta segunda-feira (01), com outros parlamentares sobre Segurança Pública. Ele
iniciou o pronunciamento reiterando que o governo Flávio Dino está voltado,
sim, também para o combate à criminalidade no Estado e citou investimentos,
entre eles o aumento do efetivo de militares, reaparelhamento da polícia, etc,
medidas tomadas já no início da nova gestão.
Othelino
disse que confia e acredita na Polícia Militar do Maranhão. Segundo ele, para
evitar fatos lamentáveis como o ocorrido em Vitória do Mearim, é preciso que os
futuros policiais que foram convocados sejam treinados para compreender qual é
o papel de um PM. “São as polícias Militar e Civil, que são responsáveis pela
Segurança Pública do Maranhão, e esses profissionais têm que ser valorizados e
agora, neste governo, estão sendo reconhecidos, não só com o chamamento de
novos policiais, mas com a aquisição de viaturas, armamentos, etc”, comentou.
Durante
o pronunciamento, Othelino disse ter certeza de que o governador Flávio Dino
(PCdoB) desaprova toda e qualquer frase ofensiva de secretário do governo
contra qualquer parlamentar. Ele disse que o chefe do Executivo é um homem de
posições muito claras e não é um político que fica em cima do muro, mas, sempre
que se refere à Assembleia Legislativa e aos deputados o faz com todo respeito.
O parlamentar lembrou, inclusive, que o chefe do Executivo já esteve na Casa
mais de uma vez, onde enfatizou a importância da oposição no parlamento.
Segundo
o deputado do PCdoB, quem diz que o atual governo não investe em Segurança
Pública está movido por uma extrema má vontade política, porque, no primeiro
dia de governo, Flávio Dino já anunciou as medidas imediatas para melhorar o
sistema e reduzir os índices de violência. De acordo com o parlamentar, foram
convocados, inicialmente,  mil policias.
“Ninguém
aqui em sã consciência há de considerar que a Segurança Pública do Maranhão
está do jeito que nós queremos. O que nós desejamos é que chegue a um ponto em
que não tenhamos homicídios ou tragédias como aquela ocorrida em Panaquatira”,
disse Othelino, durante o pronunciamento que  recebeu apartes dos
deputados Marco Aurélio (PCdoB), Levi Pontes (SD), Eduardo Braide (PMN),
Edilázio Júnior (PV), Zé Inácio Rodrigues (PT), Rigo Teles (PV), Júnior Verde
(PRB) e Fernando Furtado (PCdoB) .
Treinamento
Na
tribuna, Othelino reiterou o comentário que fez na semana passada de que não se
pode colocar a arma na cintura de mil pessoas, que passaram no concurso da
Polícia, e entregar uma carteira de policial e colocá-lo na rua sem
treinamento, pois isso iria expor a vida do profissional e a sociedade, porque
eles não estarão ainda preparados para executar a função. Segundo o deputado, a
capacitação já começou. Dos mil militares que já foram convocados, apenas cerca
de 350 chegaram aptos a fazer o curso.
“Foram
chamados outros para que pudessem completar os primeiros mil, tal qual anunciou
o governador Flávio Dino. Então, isso aí é fato concreto. Não adianta tentar
desdizer o que é óbvio”, disse Othelino.
O
deputado afirmou que não dá para esperar que esses policiais já estejam na rua
no dia seguinte. Segundo o parlamentar, até o final do ano, após concluírem o
curso, aqueles que estiverem aptos vão para as ruas aumentar o contingente.
“Não se muda a situação da Segurança Pública do dia para a noite. Isso é um
processo que está acontecendo, claro que todos nós temos pressa”, frisou.
Governo
de Roseana
Durante
o pronunciamento, Othelino voltou a criticar  o estado em que o Maranhão
foi entregue pelo grupo Sarney. “Foi uma condição vexatória. Nós viramos
notícia nacional durante vários anos por conta da total ausência do governo na
Segurança Pública. O ex-secretário Aluísio Mendes mais se preocupava em fazer
campanha do que, propriamente, chefiar e comandar o sistema. E a ex-governadora
Roseana Sarney, essa nem se fala, deixou de governar muito antes de terminar o
mandato dela”, disse.

Segundo
o deputado, as dificuldades enfrentadas hoje na Segurança são frutos de
políticas públicas equivocadas, comandadas pelo grupo que saiu do poder em 31
de dezembro. “Sei que alguém vem depois e vai dizer: parem de olhar para o
passado, mas não dá para parar, pois não é possível compreender
o presente sem conhecer o passado”, afirmou.

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