Ainda sob
protestos e a portas fechadas, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos
Deputados elegeu, na manhã desta quinta-feira (7), o deputado Pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) para presidir o colegiado. A vice-presidência ficará a cargo
de Antônia Lúcia (PSC/AC). A votação ocorreu com 11 votos favoráveis, dos 18
membros do colegiado.
protestos e a portas fechadas, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos
Deputados elegeu, na manhã desta quinta-feira (7), o deputado Pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) para presidir o colegiado. A vice-presidência ficará a cargo
de Antônia Lúcia (PSC/AC). A votação ocorreu com 11 votos favoráveis, dos 18
membros do colegiado.
Durante a posse, o
deputado negou ser racista. “O trabalho que nós vamos executar aqui vai
mostrar ao povo brasileiro. Caso eu houvesse cometido esse crime de racismo, a
primeira pessoa para quem eu teria que pedir perdão na vida seria a minha mãe
[…]. Uma senhora de matriz negra, só não tem a sua matiz negra – só a pele
dela não é negra -, mas o sangue é negro, os lábios são negros, o coração dela
é, como eu também sou”, disse.
deputado negou ser racista. “O trabalho que nós vamos executar aqui vai
mostrar ao povo brasileiro. Caso eu houvesse cometido esse crime de racismo, a
primeira pessoa para quem eu teria que pedir perdão na vida seria a minha mãe
[…]. Uma senhora de matriz negra, só não tem a sua matiz negra – só a pele
dela não é negra -, mas o sangue é negro, os lábios são negros, o coração dela
é, como eu também sou”, disse.
A eleição foi
iniciada após a saída da sessão de deputados contrários à escolha de Feliciano,
indicado pelo PSC para ocupar o cargo. O ex-presidente da comissão, deputado
Domingos Dutra (PT-MA), renunciou ao cargo momentos antes da votação e se
recusou a dar continuidade à sessão. “Me retiro nesse momento em nome do
PT e me retiro em meio a uma ditadura que foi estabelecida aqui”, disse o
deputado.
iniciada após a saída da sessão de deputados contrários à escolha de Feliciano,
indicado pelo PSC para ocupar o cargo. O ex-presidente da comissão, deputado
Domingos Dutra (PT-MA), renunciou ao cargo momentos antes da votação e se
recusou a dar continuidade à sessão. “Me retiro nesse momento em nome do
PT e me retiro em meio a uma ditadura que foi estabelecida aqui”, disse o
deputado.
Do lado de fora, o
deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), apoiador de Feliciano e crítico da militância
LGBT, chegou a discutir com os manifestantes e foi vaiado (veja vídeo ao lado).
A sessão teve início por volta das 9h15, mas público foi impedido de
entrar na comissão para evitar o tumulto. Os dois acessos do corredor que dão
acesso à sala onde ocorria a reunião foram bloqueados por seguranças.
deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), apoiador de Feliciano e crítico da militância
LGBT, chegou a discutir com os manifestantes e foi vaiado (veja vídeo ao lado).
A sessão teve início por volta das 9h15, mas público foi impedido de
entrar na comissão para evitar o tumulto. Os dois acessos do corredor que dão
acesso à sala onde ocorria a reunião foram bloqueados por seguranças.
A sessão desta
quinta foi convocada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
após ter sido cancelada nesta quarta devido a discursos e protestos contra a
indicação de Feliciano. Nesta quinta, a sessão teve início por volta das 9h15
com os dois acessos à sala onde ocorria a reunião bloqueados para impedir a
entrada de manifestantes.
quinta foi convocada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
após ter sido cancelada nesta quarta devido a discursos e protestos contra a
indicação de Feliciano. Nesta quinta, a sessão teve início por volta das 9h15
com os dois acessos à sala onde ocorria a reunião bloqueados para impedir a
entrada de manifestantes.
Em sua indicação,
na terça (5), o deputado declarou que se baseia na posição política de Martin
Luther King, pastor norte-americano líder na luta pelos direitos dos negros e
vencedor do prêmio Nobel da Paz. Na presidência, o deputado terá poder para
colocar ou retirar de pauta projetos de lei relacionados a direitos humanos e
defesa de minorias.
na terça (5), o deputado declarou que se baseia na posição política de Martin
Luther King, pastor norte-americano líder na luta pelos direitos dos negros e
vencedor do prêmio Nobel da Paz. Na presidência, o deputado terá poder para
colocar ou retirar de pauta projetos de lei relacionados a direitos humanos e
defesa de minorias.