PF frustra ataque no Brasil de terroristas ligados ao Hezbolla

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (8) a Operação Trapiche, que busca interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país. Na operação dois brasileiros foram presos. 

Esses possíveis terroristas possuem ligação com o Hezbollah, grupo libanês. Em 2014, a Polícia Federal apontou a existência de uma relação entre o grupo e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em atuação conjunta no contrabando de armas. 

De acordo com a CNN Brasil, os dois brasileiros foram presos no aeroporto de Guarulhos (SP), eles estavam chegando de Líbano no momento da prisão. A suspeita é de que os dois homens brasileiros tinham ligação com o grupo de terroristas Hezbollah e estariam planejando atacar prédios judaicos no Brasil. 

Além das prisões, foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal.  

Os envolvidos devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organizações terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão. 

Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação. 

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