Pinheiro recebe na próxima sexta-feira, audiência pública pedida por Othelino que discutirá serviços prestados por ferry boats no Maranhão

A Assembleia Legislativa do Maranhão
realiza audiência pública, na próxima sexta-feira (20), às 9:00h, no auditório
do Instituto Educacional Marçal em Pinheiro, para discutir a falta de qualidade
dos serviços de ferry boats oferecidos no Maranhão pelas empresas
Internacional Marítima e Serviporto. O requerimento é de autoria do deputado
estadual Othelino Neto (PCdoB) que abordou o assunto na sessão desta
terça-feira (20).
“Já falei aqui reiteradas vezes sobre o
problema desses serviços, que atendem a população do Maranhão, em especial a
Baixada Maranhense e São Luís, e que realmente desrespeitam o usuário. Não há o
mínimo de qualidade, de segurança aos cidadãos”, ressaltou Othelino Neto da
tribuna da Assembleia Legislativa.
O presidente da Comissão de Obras e
Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Almeida (PTN),
expediu os convites para os donos das empresas, para o presidente da Empresa de
Administração Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossati, prefeitos e vereadores da
região, representantes do Ministério Público, juízes das comarcas e todos
aqueles que estiverem direta ou indiretamente ligados a essa questão.
Ação no Ministério Público
Segundo o deputado do PCdoB, a
expectativa é de que a audiência pública seja um momento em que a população
possa ser ouvida e, principalmente, que a autoridade portuária, no caso a Emape
e as empresas Internacional Marítima e Serviporto, se sensibilizem. “Se não
conseguirmos sensibilizar as empresas, nós vamos ter que acionar o Ministério
Público para que, oficialmente, represente contra elas para que passem a
respeitar o consumidor e os usuários do serviço.
Durante o pronunciamento, Othelino
destacou uma ação da Assembleia Legislativa em que as empresas concessionárias
dos serviços de ferry boat se comprometeram em melhorar os serviços, que contou
com a participação do deputado Jota Pinto (PEN).

Segundo Othelino Neto, é necessário que
as empresas cumpram com esse compromisso de melhorar, minimamente, os serviços
e depois com suas obrigações de concessionárias. “Não se admite que elas
insistam em continuar prestando péssimos serviços. A crítica vai também para a
autoridade portuária que tem obrigação de cobrar, zelar pelo conforto e pela
segurança do usuário de serviço de transporte público marítimo”, ressaltou.

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