Profissionais da saúde de Bequimão participam de capacitação para teste rápido de HIV/Sífilis

Cinco
profissionais da saúde de Bequimão participaram de uma oficina sobre teste
rápido para HIV/Sífilis e hepatites B e C, realizada nos dias 28 e 29 de maio,
no Hotel Veleiros, em São Luís/MA. Com esse treinamento, promovido pela
Coordenação Estadual de Atenção às DST/Aids, o município ficou apto a oferecer
mais esse serviço à população local.
Foram
capacitados a enfermeira Paula Martins e o bioquímico Wendel Bouéres (do
Hospital Lídia Martins), as enfermeiras Cláudia Costa e Letícia Fiquene (da
Atenção Básica) e a enfermeira Thamisy Araújo (Vigilância em Saúde).
Segundo
a secretária adjunta de Saúde, Ramone Araújo, o prefeito Zé Martins determinou
que outros profissionais também fossem treinados, para que o teste rápido fique
disponível para o maior número de pessoas em Bequimão.

O
exame poderá ser feito de segunda a quinta no Centro de Saúde (antiga unidade
mista), no Hospital Lídia Martins e as equipes do programa Estratégia Saúde da
Família levarão às unidades básicas de saúde dos povoados. As gestantes serão
público prioritário, mas o teste poderá ser feito por qualquer pessoa que
buscar o serviço.
O que é o teste rápido

Segundo
o Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde,
pesquisas indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo
com o HIV, o vírus da AIDS, e que, dentre estas, cerca de 255 mil nunca teriam
feito um teste de diagnóstico e, por isso, não conhecem sua sorologia. O
diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes realizados a partir
da coleta de uma amostra de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais
como o Elisa anti-HIV e os testes rápidos que detectam os anticorpos contra o
HIV em um tempo inferior a 30 minutos.
Os
testes rápidos são feitos a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do
dedo. O sangue é colocado em dois dispositivos de testagem e, para chegar ao
resultado, o profissional segue um fluxo determinado cientificamente. Se os
dois dispositivos tiverem os mesmos resultados, o diagnóstico já é fechado.
Porém, se houver discordância entre os resultados, é feito outro teste com um
terceiro para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos
exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório.
Com
informações do Grupo Pela Vida

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