Quase 800 alunos da rede estadual de Pinheiro continuam sem transporte escolar

Quase 800 alunos da rede estadual de ensino do município de Pinheiro continuam à espera de uma solução para a questão do transporte escolar, embora o primeiro semestre do ano letivo já se encontre bem perto de terminar.
É que até o momento,
continua pendente de decisão o convênio a ser formalizado entre a secretaria de
Estado da Educação e a prefeitura de Pinheiro para atendimento desses
estudantes.
De acordo com informações
repassadas ao gabinete do Prefeito Filuca Mendes, por parte do Supervisor de
Transporte Escolar da SEDUC, Ewaldo Calisto de Sousa, a definição dependeria de
“determinações superiores”. “Estamos aguardando determinação superior
para iniciarmos os encaminhamentos referentes às solicitações das prefeituras”,
afirmou o supervisor.

Por meio de ofício
encaminhado à Seduc no dia 16 de março último, o prefeito Filuca Mendes
comunicou à secretária de Estado de Educação, Áurea Regina dos Prazeres
Machado, a impossibilidade de o município arcar com as responsabilidades e
custos decorrentes do transporte escolar dos alunos da rede estadual no
município de Pinheiro.
No oficio, o prefeito
solicitou, ainda, informações da Seduc quanto às medidas que seriam adotadas para
evitar que os alunos da rede estadual de ensino de Pinheiro, beneficiários do
transporte escolar, fossem prejudicados pela falta do mesmo.
Em resposta, no dia 17 de
abril a Secretária informou que o município de Pinheiro teria sido ‘contemplado
com o transporte escolar para o ano de 2015, beneficiando 776 da rede estadual’
usuários do transporte escolar. Esclareceu, ainda, que a definição do número de
beneficiários do convênio teria como base o ‘Censo Escolar INEP/MEC 2014’
e abrangeria alunos matriculados no Ensino Médio, da Rede Publica Estadual de Ensino,
residentes na zona rural’.
Para mais esclarecimentos
sobre o assunto, a Seduc indicou, no ofício mencionado, o Supervisor de
Transporte Escolar da SEDUC, Ewaldo
Calisto de Souza
.
Até aí, tudo ok! A surpresa
viria no dia 23 abril, seis dias depois da confirmação de que o município havia
sido contemplado com o convênio, com a informação do preposto da Seduc, Ewaldo Calisto
de Sousa, dando conta das tais “determinações superiores” que estariam sendo
aguardadas para a solução definitiva do problema.
Enquanto isso, os alunos
amargam o prejuízo. Ou será que as tais determinações superiores vão garantir
as condições para que eles possam recuperar o tempo perdido, em que estão tendo
que ficar fora das salas de aula por falta de transporte?

Ninguém merece!

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