VAP mantém posicionamento de lançar governador em 2014

A Via Alternativa Popular realizou mais uma reunião. O
grupo, que propõe uma candidatura alternativa a Flávio Dino (PCdoB) e ao
candidato que será lançado  pelo grupo da
governadora Roseana Sarney (PMDB), em 2014, estabeleceu uma agenda de trabalho
e avaliou os desdobramentos da articulação. O deputado federal Domingos Dutra
(PT), a estadual Eliziane Gama (PPS), os pedetistas Hilton Gonçalo (ex-prefeito
de Santa Rita) e Deoclides Macedo (ex-prefeito de Porto Franco), e o Pastor
Porto (PPS) lideraram a discussão do grupo, que planeja
viajar o Maranhão divulgando os objetivos da Via Alternativa Popular, antes mesmo
que tenha sido definido quem será representante da agremiação na próxima
disputa majoritária.

Desde quando foi lançado, a grande dúvida de eleitores e políticos é se a Via
Alternativa não dividirá os votos da oposição nas eleições, fortalecendo o candidato
governista. Várias lideranças ligadas ao grupo do comunista Flávio Dino têm
criticado a iniciativa, outros ainda acusam o grupo de prestar serviço ao grupo
da governadora Roseana Sarney. Os integrantes da Via negam com veemência a
possibilidade. E, durante a reunião, mostraram-se preocupado em desconstruir
essa idéia.

“Ter
segundo turno não é sinal de derrota. E nem ter plebiscito é sinal de vitória”,
destacou o deputado Domingo Dutra, que lembrou que na eleição para o governo do
estado de 2006, três candidaturas de oposição foram determinantes para a
vitória do pedetista Jackson Lago – concorreram contra Roseana Sarney (PMDB),
também, Edson Vidigal (na época, do PSB) e Aderson Lago (PSDB).

Eleito vice-governador nessa disputa de 2006, o Pastor Porto reafirma o
posicionamento do deputado federal. “Pode haver quantas candidaturas forem
conveniente. O importante é ter discernimento e leitura do processo e da
historia, para não se tornar instrumento da divisão da oposição”, defende o
Pastor. Ele acredita que é preciso um diálogo entre todos os grupos da
oposição, para evitar abismos.


Domingos Dutra vai além, defendendo a negociação entre as partes: “Em 2013
vamos (a Via Alternativa) andar o Maranhão. E em 2014, sentamos com o grupo do
Flávio ou qualquer outro grupo que surja. E, de forma racional e pautada em um
programa, não em pessoas, podemos discutir a melhor forma de ganhar a eleição”.
Segundo o deputado, o coletivo poderá decidir se a vitória virá com apenas uma
candidatura ou com quantas mais forem preciso para levar a eleição para o
segundo turno. A exemplo de 2006. 
Do Imparcial

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