Coluna do Sarney: Oposição de “frente Boca do Inferno”

“Coisas de antanho”, como se
dizia, era dever de todo poeta para mostrar sua versatilidade, escrever versos
de “mal-dizer” ou aderir a classificação de “satírico”, para a qual entrou
Gregório de Matos que no Brasil foi o maior no gênero, cognominado “O Boca do
Inferno”, pelo relho de quem ninguém escapou na Bahia.
Lembro-me dele para marcar uma maneira de fazer
política no Maranhão, e é até um despropósito associá-lo a poetas, já que
surgiu de maneira burra e monocórdia achando que se ganha voto denegrindo o
Maranhão. Tem até um pivete que se infiltrou na política que fez disso
profissão. E coitado do nosso estado, é difamado, insultado, vilipendiado e
manchado no seu conceito. O que para nós era e é motivo de orgulho, tornou-se
vilipêndio.
Espalharam no Brasil inteiro que o Maranhão é o mais
atrasado estado do Brasil, de pior qualidade de vida e para isso caem de
números falsos. O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, criado pelos países
ricos para abrir frentes de serviço para os países imperialistas, criado na
década de 90, para as multinacionais entrarem para o setor de educação,
universidades, como já ocorre no Brasil, fazer gigantescas obras de saneamento,
entrar no setor de saúde e etc., estabeleceu que o desenvolvimento de um país
se mede por ele, IDH. Sua criação é recente, data de pouco mais de 10 anos. O
Brasil, por exemplo, pelo índice com que os países ricos se medem a eles
mesmos, o PIB, que é a soma de todas as riquezas nele produzidas, é a 6ª
economia do mundo. Há séculos foi assim. Pois o Brasil tem o 81º IDH, atrás de
Gana, Iraque, Nicarágua e etc. Pois é esse índice que alardeiam quando querem
falar mal do Brasil e pior do Maranhão, que é bandeira de luta da frente Boca
do Inferno, que se diz mudança. E o pior, sou eu o responsável pelo IDH há 50
anos, quando ele foi criado há 10 anos. Assim, eu há 50 anos já sabia que ia
ser criado esse índice e comecei a persegui-lo para que o Maranhão fosse o pior
dele. É séria essa gente?
O Maranhão tem a maior fábrica de celulose do Brasil,
a maior fábrica de alumínio, o maior campo de gás em terra do país, o 2º porto
(o complexo portuário do Itaqui), é o estado que mais cresceu no país, apesar
da campanha violenta que os Bocas do Inferno fazem para denegri-lo. O Maranhão
tem um dos mais importantes pontos turísticos do mundo, os Lençóis, e São Luís
é Patrimônio da Humanidade, somos o estado com maior com número de escritores
patronos e membros da Academia Brasileira de Letras. O Maranhão tem também o
político que mais tempo passou no Congresso brasileiro do Império à Republica,
com o maior número de mandatos, de deputado a presidente, e o maior poeta
brasileiro da atualidade, Ferreira Gullar, além de uma cultura erudita
reconhecida. E, de quebra, é onde se fala o melhor português.
Por que esses Bocas do Inferno vivem a botar o
Maranhão para baixo? Compare-se eles com os nossos estadistas, os que fizeram
nossa glória e lutaram por nós. Por que esse vício de falar mal do Maranhão?
Tudo hipocrisia e desejo de que sejamos Venezuela. O Maranhão comunista, é a
mudança que desejam. Uma doutrina que tem 150 anos e já morreu. Deixem o
comunismo em paz, com a utopia dos que a sonharam.
A coligação Boca do Inferno que caminhe para lá.
Da Coluna do Sarney

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *