Governo debate projeto para construção do Cais São Luís/Alcântara

Possibilitar viagens de embarcações entre São Luís e Alcântara a qualquer hora do dia, sem depender das oscilações de maré. Este é o principal objetivo do projeto para construção do Cais Flutuante São Luís/Alcântara. A concepção da obra foi apresentada, na quarta-feira (16), pela Agência Executiva Metropolitana (AGEM), aos membros da Associação de Vela e Esportes Náuticos do Maranhão (AVEM). A obra incrementará o turismo e a economia regional e garantirá mais conforto aos moradores de Alcântara que precisam viajar para São Luís com frequência.

Segundo o presidente da AGEM, Lívio Jonas Mendonça Corrêa, o projeto de construção do cais é um processo complexo e que demanda a participação de técnicos do Governo do Estado e de municípios que serão afetados pela obra. A ideia contempla a construção de dois cais, um em São Luís e o segundo em Alcântara. “Estamos colocando a ideia em discussão, para que possamos ouvir sugestões e acolher demandas, na medida do possível, pois este não é um projeto fechado”, explicou.

O projeto está sendo elaborado pela Via Arquitetura, empresa que ganhou a licitação para a obra, e conta com a consultoria da Administração das Hidrovias do Nordeste (Ahinor). Durante a apresentação aos integrantes da AVEM, o engenheiro da Ahinor, Ribamar Cantanhede, explicou que a parceria é um acordo de cooperação técnica com a AGEM e ressaltou a importância da obra. “Esse cais irá gerar incremento socioeconômico para as duas cidades e facilitar o deslocamento”, informou. 

Segundo Ribamar Cantanhede, para tirar a travessia da dependência das oscilações de maré, foi realizado um estudo detalhado para escolha dos locais em que serão instalados os cais, em São Luís e em Alcântara. “Em São Luís, verificamos que a Ponta d’Areia é a melhor localização. Já em Alcântara, será no Sítio Independência”, contou.

Para instalação do cais nessas duas regiões estão sendo realizados estudos cautelosos, tanto do ponto de vista ambiental, quanto social. “A Ponta d’Areia, por exemplo, é uma área predominantemente residencial. Daí ser fundamental que se avaliem impactos como o aumento do fluxo de trânsito, por exemplo. Será necessário, ainda, o licenciamento ambiental”, salientou o biólogo Márcio Vaz, que também faz parte da equipe do projeto. 

Concepção

Também presente na apresentação, o vereador Pedro Lucas Fernandes, ex-presidente da Agência Executiva Metropolitana (AGEM), destacou que foram 10 meses de muitas discussões e análises para que surgisse a concepção inicial do projeto do Cais Flutuante São Luís/Alcântara. “Hoje, este é um dos maiores projetos desenvolvidos pela AGEM, tanto que se tornou uma questão de governo”, revelou.

A próxima etapa é a elaboração do projeto básico e executivo. “Sempre consultando os segmentos envolvidos no processo, pois estamos considerando toda a dinâmica de uso e ocupação da Ponta d’Areia e de Alcântara”, finalizou Lívio Corrêa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *